
Com página de ouro escrita a base de muito confete e serpentina na história do Carnaval de Paranaguá, o carnavalesco e ícone da cultura, Gerson França foi vítima do novo coronavírus, a Covid-19, nesta quinta-feira (03).
Dirigente de agremiações que marcaram época na Avenida do Samba, como Pé do Gigante, que, em 1995, surpreendeu e empolgou o público trazendo uma ala de patins, que arrancou muitos aplausos e mudou o ritmo do Carnaval na cidade.
Também esteve a frente do Cartolas de Prata, Acadêmicos do Litoral, entre outras e além da Associação das Escolas de Samba do Litoral (Aesp), Gerson França. Um mestre no comando da alegria, trazendo fantasias, enredos e samba no pé por décadas, a serviço das escolas de samba, bloco e da prefeitura de Paranaguá.
Toda essa experiência, dedicação e amor à Folia de Momo, o carnavalesco esteve à frente do Carnaval na extinta Fundação Municipal de Cultura, por várias gestões, desde a época da presidente Sandra Leal.
Seu talento e profundo conhecimento também o fez contribuir com o carnaval mais animado e prestigiado do Paraná, o de Antonina, onde se associou ao Grêmio Recreativo Escola de Samba do Batel, uma das mais tradicionais na cidade.
Em sua última passagem na Avenida do Samba, este no carro abre-alas, ao lado da matriarca da escola de Samba Acadêmicos do Litoral, Milene Rosa Gomes, a Dona Milene, em 2017, que faleceu em 2019.
Desde janeiro de 2019, exercia o cargo de Coordenador Operacional na empresa pública, Portos do Paraná.